domingo, 28 de junho de 2015

Capitulo 109

               Esta evidente que isso não é amor, mas querida, fique comigo       


Jéssy me abraçou e eu não tive nenhuma reação, segurei sua cabeça e tentei entender tudo o que estava acontecendo, eu achei que finalmente fosse ter paz, que tudo daria certo dessa vez. Quando ela me soltou olhou pra mim chorando, meu rosto não se mexia, eu não sentia nada, nem queria, não acreditava que aquilo estivesse acontecendo, não comigo.
- VOCÊS SÃO UM BANDO DE IRRESPONSÁVEIS - gritei a plenos pulmões assim que a realidade do que aconteceu me atingiu - COMO PODEM ENTREGAR O BEBE PRA UMA PESSOA QUE NÃO SEJA A MÃE NEM O PAI ? - sai andando pelo hospital e quando os seguranças vieram até mim peguei um deles pela gola do paleto - VOCÊS NÃO TOMAM CUIDADO NÃO ??? SEGURANÇAS DE MERDA - o larguei e fui até a recepção - Olha aqui - disse tentando manter a calma - Minha mulher voltou a pouco de um coma, e agora esta sofrendo porque roubaram o nosso filho, eu vou processar essa porcaria de hospital - apontei o dedo na cara da mulher - Façam o favor de achar o meu filho, antes que eu quebre esse hospital todo
- Senhor se acalme por favor - a mulher disse assustada - Nós vamos fazer o possível ...
- NÃO, VOCÊS VÃO FAZER O IMPOSSÍVEL, E VÃO TRAZER MEU FILHO DE VOLTA - bati com as mãos no balcão - OU EU DESTRUO ISSO AQUI 
- O que aconteceu aqui ? - um policial apareceu acompanhado dos seguranças 
- Alguém levou meu filho - andei até ele desesperado - Eles entregaram meu filho pra uma qualquer, eu vou processar esse hospital
- Isso é muito grave, é verdade isso ? - olhou pra mulher da recepção
- Não sei senhor, disseram que uma amiga da mãe pegou e ..
- Irresponsáveis são o que vocês são, os únicos que podem pegar a criança sãos os pais - a fitou - Mas vou me preocupar primeiro com a criança, depois vejo que providencias tomar com os responsáveis por isso - disse sério - Onde esta sua mulher ? - perguntou pra mim
- Acho que na sala de espera - disse com voz afetada 
- Vamos até la - ele disse e o segui até a sala de espera, os dois seguranças e a mulher da recepção vieram logo atras, e não demorou muito pra todos estarem em volta observando o que havia acontecido, bando de curiosos, veem olhar a dor dos outros. Gritei pra que todos saíssem e quando o fizeram o policial conseguiu falar com a Jéssy.

Jéssy Narrando 

 Nunca vi o Luan daquele jeito, o rosto dele não demonstrava qualquer emoção, e quando ele caiu na realidade foi horrível, nunca o vi tão desesperado, tão revoltado. Ele correu xingando todos e quase bateu em um dos seguranças, me sentei ali e a mãe do Luan se sentou ao meu lado, ela me abraçou e eu chorei em seu ombro 
- Porque tudo tem que dar sempre errado pra mim ? - perguntei ainda chorando - Parece que eu não posso ser feliz por nem uma semana, sempre tem alguma coisa pra atrapalhar 
- Eu entendo meu anjo, mas vai ficar tudo bem - colocou meu cabelo atras da orelha - Vamos achar o Breno Gabriel, você vai ver - enxugou minhas lagrimas - Não vamos descansar até ele estar sã e salvo em seus braços, agora se acalme - deitei a cabeça novamente em seu ombro e recomecei a chorar, nada naquele mundo poderia diminuir a dor que eu estava sentindo Sera que era disso que o Téo falava no sonho ? Mas como o sequestro do nosso filho pode causar nossa separação ?? Eu estou tão confusa, sera mesmo que o Téo falou comigo ou não tem nada haver com o que esta acontecendo ?  ( ... ) Minutos mais tarde vi Luan aparecer acompanhado de um policial, fiquei com medo e com esperanças ao mesmo tempo, ele podia estar aqui pra procurar meu filho ou poderia estar aqui pra prender o Luan, sera que ele bateu em alguém??
- Você que é a Jéssy Rodrigues ? - ele perguntou parando em minha frente
- Sou eu sim - me levantei enxugando o rosto com as mãos 
- Soube que entregaram seu filho a uma estranha - me fitou sério - E sei também que não é um bom momento, mas precisamos ir até a delegacia 
- Vocês vão achar meu filho ? - perguntei em desespero
- Vamos fazer o impossível para acha-lo - afirmou - Uma enfermeira ligou pra delegacia, o delegado deve estar nos esperando - olhou pros pais do Luan - Vocês estão com eles ?
- Somos os avós - Seu Amarildo respondeu parando ao meu lado 
- Óh claro, podem vir se quiserem, pode ser útil pra investigação 
- Nós vamos sim - dona Marizete disse e assim foi feito
 Fomos todos até a delegacia, os pais do Luan foram com o carro dele e eu e o Luan fomos na viatura junto com o policial, que se apresentou como Paulo, ele nos explicou que o policial pediria todo tipo de informação e já nos perguntou se tínhamos alguma foto do bebe, por sorte Bruna havia tirado uma com meu celular pouco depois de eu voltar do coma. ( ... ) Ao chegarmos na delegacia fomos levados até uma sala, onde o policial nos deixou, logo depois o delegado apareceu 
- Olá, sou o delegado Daniel - estendeu a mão para nós dois, o cumprimentamos e ele se sentou. O delegado tinha pouco menos de 1,80m de altura, tinha os cabelos castanhos e os olhos um pouco puxados pro preto, ele não parecia ter mais que uns 32 anos - Soube do caso de vocês por uma enfermeira, eles não lhes disseram como era a mulher que levou a criança ?
- Não senhor - Luan respondeu - Na verdade acho que nem perguntamos, ficamos extremamente desesperados na hora 
- Entendo - disse colocando a mão no queixo - Policial Paulo, por favor vá até la com o desenhista e peça que descrevam a mulher - disse ao chama-lo, o policial assentiu e saiu novamente - Agora quero que me passem a lista de todas as pessoas conhecidas que estiveram no hospital hoje, sei que vocês não devem suspeitar de ninguém, mas qualquer um pode ser um criminoso - demos todos os nomes a ele que anotou em seu computador - Ótimo, pedirei ao hospital que me forneçam imagens da câmera de segurança pra ver se achamos algo 
- Mas doutor, mesmo que identifiquem quem foi, como vão achar a pessoa ?
- Temos nossos meios - disse me olhando - E caso seja um sequestro por dinheiro, logo irão receber ligações do autor do crime, vamos grampear seus celulares e telefones - nós assentimos - E peço que tentem mante-lo na linha pelo maior tempo possível, assim poderemos localizar de onde esta ligando e iremos pra la imediatamente. - mostramos a foto do Breno pro delegado que pediu pra que a enviássemos pro celular dele. Os pais do Luan também deram depoimentos e explicaram que não viram quem poderia ter levado o bebe, ele nos liberou e disse que assim que o retrato da mulher estivesse pronto ele nos chamaria na delegacia para a identificarmos. Fomos para o apartamento como ele havia nos instruído, Luan trancou a porta e postamos uma foto do bebe, pedindo pra que as fãs do Luan ficassem de olho e se vissem nosso filho nos avisa-se 

Negas, nosso filho Breno Gabriel foi sequestrado, pedimos que por favor vocês nos avisem se o virem em algum lugar, estamos desesperados !!!!! 


 Nos sentamos no sofá e o Luan me abraçou, não tinha como um consolar o outro pois estávamos os dois em total desespero, meus soluços deviam estar ecoando no prédio inteiro, tenho certeza de que eram muito altos, a dor no meu peito era insuportável e parecia crescer a cada segundo, era como se um pedaço tivesse sido tirado de mim. Era o meu filho, saiu de dentro de mim - coloquei as mãos na barriga ao pensar nisso - só o queria de volta, sã e salvo.  ( ... )
- Vocês precisam comer - dona Marizete insistia, já haviam se passado horas desde que eu e o Luan estávamos sentados chorando
- Não tenho fome nenhuma Mari - dizia em prantos - O delegado ainda não ligou, não tenho ideia do que fazer pra encontrar nosso bebe 
- Mãe não da, se eu comer vou botar tudo pra fora de tanto nervoso - Luan disse me abraçando mais forte - Só deixa a gente aqui quetinhos, por favor - a fitou - Enquanto não tivermos noticias do nosso filho não vou ter estomago pra nada 
- Vocês vão acabar ficando doentes desse jeito - ela balançou a cabeça - De qualquer forma vou preparar alguma coisa, não vou deixar que ninguém morre de fome aqui - disse e saiu apressada pra cozinha, seu Amarildo estava de pé perto da porta com os braços cruzados, parecia pensar em alguma coisa pois nem piscava direito. Olhei pro Luan e vi meu desespero refletido em seus olhos, aquele sofrimento parecia não ter fim. 

Narrado pela 3° pessoa 

 Ele já não se aguentava, andava de um lado pro outro sem parar, o desespero de ser pego sem conseguir o que queria era enorme, suas mãos suavam frio e seu coração batia acelerado. Ele se perguntava se teria feito a escolha certa em mandar que a outra em vez de sua protegida fosse buscar a criança, quem garantiria que ela era confiável ? Que traria a criança pra ele? Droga, e se ela contasse a todos seu plano, se contasse que sua protegida era sua irmã, ninguém podia saber disso, se soubessem sua vida estaria acabada, seus planos iriam ralo abaixo. 
- Onde você estava ? - ele gritou ao vê-la entrando no local do cativeiro - Cheguei a pensar que não viesse, cade a criança ?
- Esta aqui - a mostrou enrolada em um pequeno cobertor - Não sei pra que tanto nervoso, eu te disse que sou de confiança - se defendeu
- Como eu poderia saber ? Você era amiga dela - rosnou
- Ainda sou - o corrigiu 
- Por pouco tempo, ou acha que ela vai te perdoar depois de roubar o filho dela ? - ele riu nervoso - Se pensa que vai sair dessa sem ser descoberta esta enganada 
- Como? Você disse que eu não teria que ficar aqui, e que não contaria pra ninguém da minha participação nisso ! - ela gritou nervosa 
- Eu menti, sua idiota - esbravejou - Agora dê a criança pra ela - apontou para aquela que ele dizia ser sua protegida, mas era sua irmã
- Não, eu não vou participar disso nessas condições - andou pra traz com a criança - Você prometeu que eu não seria descoberta, sabe que só fiz pelo dinheiro - começou a chorar - Nunca faria isso se não precisa-se de dinheiro - gritou
- Claro, sempre o maldito dinheiro - a segurou pelos braços - Agora solte essa maldita criança, ou eu juro por Deus que eu mato você 
- Você é um canalha - ela gritou amedrontada, entregando a criança pra outra mulher - E você é uma vagabunda, como pode concordar com isso?
- Não seja idiota, você sabe o motivo - respondeu calmamente - Assim como ele eu também quero alguma coisa, e vou conseguir - riu enquanto levava a criança pra outro comodo da casa abandonada. A outra arrependida tentou se livrar das garras do homem 
- Eu vou embora, já fiz o que você queria - cuspiu as palavras - Agora me dê meu dinheiro, não quero ver sua cara nunca mais 
- Você não vai a lugar nenhum - ele disse e trancou a porta após solta-la - Agora vá cuidar daquela criança, ela esta me irritando - esbravejou ao ouvir que o bebe chorava  


- Você não tem coração seu maldito - lhe disferiu um tapa no rosto
- Olha aqui sua cadela - ele segurou sua mão - Se me bater de novo, eu vou arrancar um por um os dedos da sua mão, e depois vou fazer você come-los - a empurrou - Agora faça aquele desgraçado daquele bebe parar de chorar, antes que eu de um tiro na cabeça dele
- Seu filho da puta, eu te odeio - ela disse e sem outra opção seguiu até onde o bebe estava, precisava fazer com que ele ficasse queto, não podia deixar que o matassem. 

Luan Narrando 

 As horas iam passando e nada de noticias, o delegado não ligou e também não havíamos recebido nenhuma ligação de quem havia o sequestrado, aquilo estava virando um filme de terror e eu sentia que a qualquer momento iria ser engolido por algum monstro. Meu pai ainda permanecia conosco na sala e minha mãe estava dormindo no quarto de hospedes, ela estava cansada e já havia desistido de nos fazer comer. ( ... ) Já eram quase 23:00h da noite quando o celular da Jéssy começou a tocar, ela atendeu, se levantou e foi andando até o quarto, tentei ir atras mas ela fechou a porta. Aquilo não estava parecendo certo pra mim.

Jéssy Narrando

 Quando meu celular tocou senti que meu coração ia sair pela boca, o peguei e no visor aparecia que estava em privado, atendi e o coloquei no ouvido
- Eu sei que o seu marido esta do seu lado, então se não quiser complicações vá para longe dele e só ai me responda - assustada fiz o que ele pediu, Luan tentou entrar comigo no quarto mas eu fechei a porta e a tranquei
- Pronto, aonde esta meu filho? - perguntei soltando o ar
- Calma ai princesa, vamos por etapas - sua voz parecia estar modificada, parecia mas a voz de um computador do que de um humano - Primeiro vamos negociar 
- Certo, claro - revirei os olhos - Quanto você quer?? Pode falar, dinheiro pra mim não é problema, posso me virar aqui 
- Não seja tola - ele riu - Não quero dinheiro, o que eu quero é muito mais valioso 
- Se não é dinheiro é o que então ? me fala - disse desesperada - Qualquer coisa pra ter o meu filho de volta, qualquer coisa - choraminguei
- Ótimo, vejo que estamos nos entendendo - ele disse e riu - Primeiro, quando vier trazer o que eu quero, quero que venha sozinha entendeu? Nada de Luan ou da policia
- Entendi 
- Estou falando sério, se tiver policia aqui eu mato esse maldito bebe - rosnou me fazendo tremer - Agora escute bem, sei que esse telefone esta grampeado,e já me precavi, a policia não vai me achar - ele riu - Venho a uns bons anos planejando isso, sou esperto dimais pra ser pego
- Por favor fale logo o que quer e onde devo entregar - implorei 
- Não, primeiro você ira receber outro celular, sem grampo e sem rastreador, já me certifiquei de entrega-lo a você, esta em baixo da sua cama - me abaixei e vi um pequeno embrulho ali, o abri e havia um celular descartável - Vejo que o encontrou, agora vou ligar pra você nele, e espero que você não me trapaceie, seu filho esta na minha mira 
- Tudo bem, não vou trapacear ninguém - disse desesperada, ainda com o celular no ouvido percebi que o outro em minha mão estava tocando, larguei o meu e o atendi.
- Oi princesa, agora sim podemos nos falar  - disse calmamente 
- Vamos parar com isso - disse já sem paciência - Me diga logo o que você quer 
- A princesa ta nervosa - riu - Quer mesmo que eu diga o que eu quero?
- Mas é claro que eu quero, quero meu filho de volta e preciso saber o que você quer pra me devolve-lo - esbravejei enquanto chorava desesperada
- Pois bem, eu quero você ....

 Primeiramente quero dizer que fiquei sexta e sábado sem postar pois algum fdp mexeu no cabo da internet na rua. Enfim, vi que só duas pessoas comentaram o capitulo anterior e estou seriamente preocupada, vocês não estão gostando ? Me falem por favor, não tenho bola de cristal pra adivinhar, e preciso muito saber pra saber se estou indo no caminho certo. Pra finalizar quero pedir que comentem, e como já estou com o outro capitulo pronto, não vou demorar a postar, por isso sejam boazinhas comigo, comentem a fic e eu serei legal com vocês e postarei rapidinho o outro ta ? Agora vou indo, e fiquem com a foto da nova integrante da minha família, a Mel *-*


4 comentários:

  1. Meu pai oque será que estão fazendo conttt

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  2. Continue muié, to ansiosa dms ❤❤ a Fic ta pft, pode ter certeza!!! Bjos

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  3. Contínua continua continua continua continua pelo amor de Deus tô muito ansiosa continua continua continua continua continua continua continua continua continua continua continua continua continua continua continua continua continua continua continua

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  4. continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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