terça-feira, 19 de agosto de 2014

Capitulo 97

 Só quero dizer que eu fiquei esse um mês sem postar pois fiquei sem internet. Me perdoem pela demora, espero conseguir recompensar vocês 

Música do capitulo (Clique). Boa leitura

 Rober havia acabado de postar uma foto assumindo seu namoro com ela. Nos comentarios as fãs iam a loucura e desejavam felicidades o casal, mas eu só queria sumir e não voltar nunca mais. Se ao menos elas soubessem o que isso me causa não estariam tão felizes.
 Não aguentei ver aquilo, precisava sair e fazer alguma coisa. Respirar, gritar ou sumir. Algo que melhorasse aquele aperto em meu peito. Peguei as chaves do carro e sai sem direção, liguei o rádio e aumentei a velocidade do carro. A medida que eu corria parecia que a dor ia melhorar, então eu aumentava cada vez mais a velocidade.
 Nunca pensei que pude-se sentir algo parecido pela Giovana, achei que estava feliz com a Beatrice mas vi que estava enganado ao ver a foto dos dois juntos. Eu queria ir atras dela, queria dizer tudo o que sinto mas não posso, não posso ferir os sentimentos da Beatrice logo agora que ela mudou tanto, e essa doença dela. Então só me resta dirigir até um lugar distante e ficar sozinho, sem ninguém pra me perguntar o porque ou me julgar.
 Do lado de fora a chuva começava a cair, o frio ia tomando conta do carro mas eu não fechei as janelas. Queria sentir a realidade na pele, saber que fui um idiota em perde-la pra outro. O vidro já começava a ficar embaçado dificultando minha visão, liguei o limpador e tentei tirar a umidade com as mãos, mesmo assim a visão da estrada não era boa e eu nem sequer sabia pra onde estava indo. Forcei os olhos e vi que um carro vinha na direção contraria, ele parecia vir rápido e descontrolado. Mas eu só percebi isso quando o pior aconteceu


 O carro em que eu estava rodopiou pela estrada, batendo e me jogando pra la pra cá como um boneco. Minha cabeça bateu varias vezes contra o vidro e o sinto de segurança já havia arrebentado piorando a minha situação. Tentei segurar firme mas não tinha forças, minha perna doia de uma forma insuportavel e eu ja sentia o sangue escorrer por minha cabeça quando finalmente eu apaguei.

Jéssy Narrando 

Nem acredito que nossa lua de mel esta passando tão rápido, amanhã já iremos pra nossa nova casa e no dia seguinte voltaremos a nossa rotina. Queria que nossa lua de mel durasse mais, mas mesmo assim não posso reclamar. Hoje meu marido me acordou com um delicioso café na cama
- Bom dia minha rainha
- Bom dia - sorri - Que horas são ?
- Agora são 9 da manhã
- Nossa - ri - No Brasil são .. 4 da madrugada ?
- Exatamente - ele riu - Não sabia que minha esposa sabia tanto - selinho
- Pois eu sei - ri enquanto ele beijava meu pescoço - E também sei que hoje é o nosso ultimo dia aqui - fiz biquinho
- Ah não faz esse biquinho - mordiscou meu lábio - Desse jeito vou querer ficar na cama o dia todo - ele disse me beijando
- Aé?! - ri e caimos na cama. Nos beijamos apaixonadamente e como se fosse a primeira vez. Até que ouvimos uma batida na porta e meu marido se levantou ajeitando a camisa.
- Pois não ?! - ele colocou o rosto pra fora da porta - Não da pra essa pessoa ligar depois ? .. Sei mas estou no meio da minha .. Droga, me da isso aqui - ele saiu pra fora e encostou a porta - Alô?! .. Sou eu, do que se trata ? .. Sim .. O que ?! .. Certo, tudo bem. Vamos prai o mais rápido possivel - ouve um silêncio e - Não, você não pode ajudar - bufou - Alias, chame um taxi rápido - ordenou. Mais silêncio e ele entrou no quarto passando a mão pelo rosto
- Aconteceu alguma coisa amor ? - perguntei me ajoelhando na cama
- Am, só negócios - ele sorriu - Vamos precisar voltar agora, tudo bem pra você ? - assenti meio confusa - Ótimo, vá ajeitando nossas coisas. Eu vou .. Vou pedir pra mudarem nossa passagem - e saiu do quarto. Mas o que sera que aconteceu que deixou ele tão nervoso ?

Luan Narrando 

 Alguém bateu na porta e eu fui forçado e me levantar. Ajeitei minha camisa e abri a porta, do lado de fora estava uma funcionaria do hotel
- Pois não ?! - eu coloquei o rosto pra fora da porta
- Perdão senhor, é que temos uma ligação pra você
- Não da pra essa pessoa ligar depois ?
- Receio que não senhor, parece ser urgente
- Sei mas estou no meio da minha ...
- Disseram que é do hospital senhor
- Droga, me da isso aqui - eu sai pra fora e encostei a porta - Alô?!
- Senhor Luan?
- Sou eu, do que se trata ?
- Você é conhecido de Téo Rodrigues ?
- Sim - eu disse
- Bem, estou ligando pra lhe informar que ele sofreu um acidente a poucas horas.
- O que ?!
- Ele bateu com o carro senhor. Tentamos entrar em contato antes mas foi dificil localizar o senhor e sua esposa - ela disse com cautela - Preciso que venham até aqui, o paciente precisa de acompanhantes e ...
- Certo, tudo bem. Vamos prai o mais rápido possivel - desliguei o telefone e tentei raciocinar. Como eu vou contar isso pra Jéssy ?!
- Senhor esta tudo bem ? Posso ajudar em algo ?
- Não, você não pode ajudar - bufei - Alias, chame um taxi rápido - ordenei.
Fiquei em silêncio tentando achar as palavras pra contar pra ela e entrei no quarto passando a mão no rosto. Ao vê-la ali tão frágil não consegui dizer nada
- Aconteceu alguma coisa amor ? - perguntou se ajoelhando na cama
- Am, só negócios - sorri - Vamos precisar voltar agora, tudo bem pra você ? - ela assentiu confusa - Ótimo, vá ajeitando nossas coisas. Eu vou .. Vou pedir pra mudarem nossa passagem.
 Sai do quarto e fui até a recepção, liguei do telefone deles pro aeroporto e remarquei nossas passagens pra daqui uma hora. Reforcei aos funcionarios que precisava de um taxi o mais rápido possivel e voltei até o quarto. Minha esposa havia acabado de fechar minha mala e a ajudei com a dela. Conferi no banheiro se haviamos esquecido algo e depois peguei as malas as colocando perto da porta.
- Você pode me explicar o que ta acontecendo Luan ? - ela me olhou com os braços cruzados
- Não agora vida - me aproximei - É complicado dimais
- É só descomplicar Luan - ouve uma batida na porta e eu fui abrir
- Sim?!
- Seu táxi chegou senhor
- Ótimo, avise que já estamos descendo
- Você vai me explicar isso direitinho
- Vou, assim que chegarmos la, ta ?! - a segurei pelos ombros - Agora vamos, não podemos perder nosso vôô - Peguei as malas e ela me seguiu. Fomos até o aeroporto em meia hora e levamos mais vinte minutos para fazer cheking-in. Logo nosso vôô foi anunciado e embarcamos no avião.
- Porque não vamos voltar de jatinho ?
- O piloto tirou esses dias de folga - expliquei - Você não esta confortavel no avião ? Se for isso eu dou um jeito ..
- Não, tudo bem - ela sorriu de lado - Só quero chegar logo em casa. - Ela virou o rosto pro outro lado e durante a viagem acabou adormecendo. Já eu fiquei todo o caminho tentando encontrar um jeito de contar a ela o real motivo de estarmos voltando as pressas pro Brasil

Jéssy Narrando 


 Os gritos, os vidros se quebrando e meus gritos me fizeram acordar. Me endireitei na poltrona do avião e vi que ainda não haviamos chegado. Respirei fundo e tentei parecer bem, meu marido já esta nervoso o suficiente não quero que se preocupe com isso.
A tempos não sonho com o acidente que matou meus pais e achei estranho ter sonhado com isso em uma época tão feliz da minha vida.
 Senti um ar gelado passar por mim e me encolhi esfregando os braços, meu marido percebeu e se apressou em pegar um casaco para mim, colocando-o em minhas costas pra me manter aquecida. Agradeci com um meio sorriso e deitei minha cabeça em seu ombro. Permanecemos em silêncio todos os ultimos dez minutos de viagem. Chegamos a Londrina por volta das três horas da tarde, o clima estava bem frio e chovia um pouco. Eu e o Luan pegamos um táxi
- Pro Royal Park por favor - Luan disse ao motorista
- Vamos pra casa dos seus pais ?
- Sim vida - ele disse e sorriu de lado
- Ta bem - assenti
 Fomos em silêncio até o comdominio e permancemos assim até chegarmos a frente da casa dos meus sogros. Descemos do carro e vi o Luan dizer algo ao motorista do táxi antes de caminhar comigo até a porta.
Quem atendeu foi a dona Mari, ela estranhou nossa volta adiantada e nos encheu de perguntas, querendo saber se estavámos bem. Meu marido a acalmou dizendo que só tivemos um imprevisto e por isso voltamos
- Fico tão aliviada que vocês estejam bem - ela disse - E se eu soubesse que voltariam hoje teria feito algo ..
- Não se preocupe mãe - ele disse serio
- Aconteceu alguma coisa filho ?! - ela disse fazendo parecer mais uma afirmação que uma pergunta
- Bem, sim. Mas não se preocupe - ele disse olhando pro chão - Enfim, eu queria saber se a Jéssy pode ficar aqui até eu voltar - a fitou - Preciso resolver uma coisa
- Óh, claro que pode - ela disse - Não precisava nem pedir
- Eu quero ir com você - disse o olhando
- Não da vida - ele se virou pra me olhar - Prometo voltar logo ok ?!
- Tudo bem - disse. Ele se virou e andou de volta até o táxi e foi pra só Deus sabe onde. Entrei com a minha sogra e nos sentamos na bancada da cozinha enquanto o chá ficava pronto.
- Desculpe se eu estiver sendo intrometida, mas você sabe porque o Luan esta assim ?
- Não - murmurei - Ele recebeu uma ligação mais cedo e ficou assim. Tentei fazer ele me dizer o motivo mas seu filho é teimoso
- Entendo - ela pegou minha mão - Espero que não seja nada ruim
- Eu também - disse baixinho, mas pra mim do que pra ela.

Luan Narrando 

 Pedi para o motorista me levat até o hospital onde estava o irmão da Jéssy. Ao chegar la fui atendido por uma recepcionista que me mandou esperar até que o médico viesse me contar sobre o estado de saúde do Téo. Me sentei em uma das cadeiras e esperei impacientemente por noticias, rezando para que não fosse grave.
- Senhor Luan ?
- Sim - me levantei indo até ele
- Você é o cunhado do paciente Téo Rodrigues, estou certo !? - ele disse olhando sua prancheta
- Sim, sim - concordei - Como ele esta ?
- Não muito bem eu presumo, ele teve algumas fraturas e estamos fazendo uma série de exames para indentificar se ha mais problemas
- Certo - passei a mão pelos cabelos - Sera que eu posso vê-lo ?
- Por enquanto não, ele esta em situação de coma na UTI - me fitou - Sua esposa já ficou sabendo ?
- Ah não, eu achei melhor ver qual era a situação antes de dizer a ela
- Óh é claro. Bem, ele também perdeu bastante sangue. Estamos investigando se ha alguma emorragia interna e se ele pode ter tido alguma concussão. De qualquer forma, os estado dele esta estável por enquanto ..
- Eu espero que tenham sido só uns ossos quebrados - ri nervoso - Obrigado doutor, acho que preciso fazer uma ligação agora
- Fique a vontade, qualquer duvida pode mandar me chamarem - ele disse e voltou la pra dentro. Peguei meu celular e me sentei tomando coragem pra ligar pra Jéssy e contar onde eu estava. Disquei o numero da casa dos meus pais e meu pai atendeu logo
- Pai ?!
- Oi filho, esta tudo bem ?
- Na verdade não, eu estou aqui no hospital ..
- Aconteceu alguma coisa com você meu filho ? - ele disse preocupado
- Não pai comigo esta tudo bem. É o irmão da Jéssy, ele sofreu um acidente
- Um acidente ? Mas ele esta bem ?
- Ele esta em coma pai - disse - Sera que o senhor poderia trazer a Jéssy ? E não dizer nada a ela, prefiro contar aqui
- Claro que posso filho, me diga em qual hospital você esta - disse a ele e desliguei. Me inclinei sobre a cadeira e rezei com todas as minhas forças que isso não afeta-se a gravidez dela.

Jéssy Narrando 

 Meu sogro chegou em casa depois de uma caminhada e ficou nos fazendo companhia na sala. A Bruna havia ido visitar o Lucas e só iria voltar em dois dias, o que me deixou "triste" já que eu queria contar logo a ela como foi minha lua de mel. O telefone tocou e meu sogro foi atender, minutos depois ele pegou a chave e disse que precisavamos ir encontrar o Luan
- Aonde ele esta ?
- No hospital - ele disse com cautela
- Aconteceu alguma coisa com ele ?
- Não, ele esta bem
- E então ? ...
- Seu irmão sofreu um acidente - ele disse esperando minha reação
- O que ?? Como ele .. ele ta bem ? Me diz que esta por favor - me desesperei
- Eu não sei, o Luan não quis me dizer por telefone - Disse cuidadoso - La ele vai contar tudo
- Ta bem, vamos logo por favor - eu disse secando os olhos. Fomos os três até o carro e seguimos pro hospital.

Luan Narrando 

 Vi de longe minha esposa vindo rápido e logo atras os meus pais. Eles pareciam bem mais preocupados e pude ver o desespero nos olhos da minha mulher
- Aonde ele esta Luan ? - ela perguntou com os olhos cheios de lagrimas. Eu a olhei e procurei a coragem para falar - Luan me diz onde ele esta - ela começou a chorar e minhas forças foram embora. Eu não sabia como contar a ela mas era preciso
- Ele esta em coma - disse esperando por sua reação. Ela parou por uns instantes, piscando rápido enquanto as lagrimas iam descendo de seu rosto
- Luan não tem graça, eu quero ver o meu irmão - ela gritou - Por favor Luan, eu quero ver ele. Me diz que ele esta bem, que você só esta brincando - ela me olhou - Anda, diz que isso é uma brincadeira de mal gosto, diz Luan - ela começou a dar socos em meu peito gritando e chorando que queria ver o irmão, que eu só estava fazendo uma brincadeira de mal gosto. E por um momento eu desejei que fosse isso, que fosse apenas uma brincadeira de mal gosto, mas não era, e me doeu vê-la daquele jeito.

Jéssy Narrando 

 Aquelas palavras vieram como um golpe de faca, rápidas e doloridas. Tentei absorver aquilo e me neguei a acreditar, o Luan só podia estar brincando. Era isso, ele queria me pregar uma bela peça. Me desesperei e comecei a chora, gritar e bater nele. Queria que ele dise-se que aquilo era só uma brincadeira, mas ele não disse.

Oi, primeiro de tudo quero dizer que senti muitas saudades de vocês ! Queria postar e fiquei sem internet, isso me deixou frustrada ! Enfim, eu espero que vocês não tenham me abandonado :c , e quero dizer que não vou mais exigir um numero de comentários. Claro que vou amar se vocês derem a opinião de vocês, mas não vou mais exigir tipo oito coments pra postar, porque sei que tenho falhado bastante com vocês !
É isso, espero mesmo que vocês não tenham me abandonado :( beijos.