Capitulo 25

Musica do capitulo (clique) e boa leitura.

- O que aconteceu Jéssy ? - me sentei
- O Téo, ele me bateu - disse entre soluços
- Ele o que ?? - acendi a luz do quarto - como ele teve coragem ?
- Não sei, Luan me ajuda. Ele me bateu e eu não aguentei, vim pro quarto e me cortei, eu to sangrando - disse desesperada
- Me passa seu endereço Jéssy, eu vou ai ter uma conversa com esse sujeito
- É .. - ela me passou todo o endereço
- Você ta falando com o Luan é ?! - pude ouvir a voz dele de fundo - e pra que passou nosso endereço ?
- Téo não, me larga seu monstro - a ouvi gritando
- LARGA ELA SEU FILHO DA P** - gritei tentando fazer ele parar, mas não adiantou ouvi a Jéssy chorando enquanto ele fazia ameaças a ela, e mandava ela ficar longe de mim. A ligação caiu e eu entrei em pânico, vesti a primeira roupa que vi na frente e desci pra sala enquanto ligava pro Anderson.
- Filho onde você vai ? - minha mãe perguntou descendo a escada
- Pra casa da Jéssy, o irmão dela ta batendo nela - falei nervoso
- Meu Deus, com um irmão desses ela não precisa de inimigos
- Já liguei pro Anderson, vou com ele de jatinho até o Rio - disse colocando o casaco
- Filho ela não pode ficar la com ele, traz ela pra cá , nem que você tenha que usar a força - minha mãe disse me abraçando
- Ta bom mãe, obrigado por me ajudar a proteger ela
- Não me agradeça filho, você a ama e tem que protege -la !
O Anderson chegou e eu me despedi da minha mãe, sai as pressas de casa e fomos direto pro aeroporto onde o jatinho já nos aguardava.
Jéssy Narrando 

De noite o Téo conseguiu arrombar a porta do quarto e quando perguntei o porque ele fez aquilo ele disse que era pra me vigiar, pra eu não fugir com o Luan, ele estava ficando loco. Quando ele finalmente saiu um pouco do meu quarto eu liguei pro Luan e pedi ajuda a ele, mas o Téo chegou e me puxou pelo cabelo me fazendo ameaças e dizendo que eu tinha que ficar longe do Luan
- Me deixa em paz Téo ! - gritava pra ele parar
- Você não vai mais ver o Luan esta me ouvindo ?!!
- Você não manda em mim Téo. Foi a Beatrisse não foi ?, ela que esta mandando você fazer essas coisas, seu idiota você se apaixonou por aquela vagabunda ?!
- Não misture as coisas !, estou fazendo isso pro seu bem
- Pro meu bem ?, me batendo ? - gritei
- Háa você não entende - me jogou no chão e saiu do quarto
Fui me arrastando até perto da janela e me encolhi na parede, com o joelhos na altura do peito e com as mãos em volta das pernas e comecei a chorar desesperada, rezava o tempo todo pro Téo não me machucar mais, e rezava pro Luan aparecer logo.

 Como aquela cobra da Beatrisse conseguiu fazer isso, como ela e o Téo se conheceram ?, como ela conseguiu o convencer ele a fazer essas coisas. Essas perguntas rodavam na minha cabeça e a unica certeza que eu tinha era de que a Beatrisse estava por traz de tudo isso.
  Minutos depois pude ouvir o Téo conversando com a Beatrisse no telefone, ele falava sobre algo ter dado errado que o Luan iria aparecer por aqui e pedindo pra ela o ajudar, pra falar o que ele deveria fazer. Depois de meia hora ele voltou pro quarto, se sentou na minha cama e ficou me olhando
- Não queria que isso estivesse acontecendo
- Não ?, então porque esta fazendo isso ?
- Pra te manter longe dele, ele só quer te usar maninha - disse se aproximando
- Me usar ?, o único que esta sendo usado aqui é você, a Beatrisse só esta te usando pra conseguir o Luan pra ela, você não vê isso Téo ?!
- Lava essa sua boca pra falar dela - virou um tapa no meu rosto
- Seu monstro - coloquei a mão no rosto - eu te odeio !
- Com o tempo você vai me agradecer - disse se deitando na minha cama
Ele ligou a TV e ficou assistindo a uns programas de homem enquanto eu continuei ali encolhida num canto, com medo do que ele pudesse fazer contra mim, querendo ou não ele era mais forte do que eu. Algumas horas se passaram e eu não aguentava mais aquela agonia estava a ponto de tentar me defender de alguma forma quando ouvi um carro parando em frente de casa
Luan Narrando 

Decolamos de Londrina rumo ao Rio de Janeiro, durante o vôo eu não consegui ficar quieto, fiquei me mexendo queria chegar logo na casa dela, sabe Deus o que o Téo poderia estar fazendo com ela, a todo momento eu levantava e ia perguntar pro piloto se ainda ia demorar muito pra chegarmos
- Luan se acalme - Anderson disse enquanto me observava
- Eu não consigo ficar calmo, fico pensando no que ele pode estar fazendo contra ela. Se ele a machucar eu juro que eu mato ele !!
- Vejo que você realmente esta apaixonado por ela, pra ficar assim tão preocupado
- É - o encarei por um segundo - eu amo a Jéssy !
Me sentei de volta em meu lugar e fiquei rezando pra chegarmos logo pra eu poder tirar ela de perto daquele covarde, e pra falar umas boas verdades pra ele, ele vai aprender a não mexer com os outros. Algumas horas depois chegamos ao aeroporto do Rio la vesti um casaco com touca que o Anderson havia me emprestado e fui me infiltrando em meio as pessoas sem que ninguém me reconhece - se, ao chegar do lado de fora chamamos um taxi e fomos até o endereço que ela havia me passado.
- Fica aqui esperando a gente - disse ao motorista e ele apenas concordou
- Vem Anderson - fui até a porta e toquei a campainha
- Há você - Téo foi quem me atendeu - o que quer aqui ?
- Eu vim buscar sua irmã - o encarei - agora sai da minha frente
- Minha irmã esta muito bem aqui, pode ir embora - disse me impedindo de passar
- Com você batendo nela ?, eu acho que não ! - o empurrei com força e fui em direção as escadas, o Téo se recompôs e veio atras de mim, comecei a procurar por toda casa até avistar a Jéssy sentada no chão de um dos quartos chorando muito. - Eu to aqui Jéssy, fica calma - a abracei

- Larga minha irmã ! - Téo veio pra cima de mim - ela não precisa de você !
- O que ela não precisa é de um irmão com você - o empurrei fazendo ele cair no chão - quem você pensa que é pra bater nela ?, que você pensa que é pra bater na mulher que eu amo ?, seu covarde - o chutei - isso é pra você aprender a não mexer mais com ela - comecei a chuta -lo com força depois o levantei pelo cangote e comecei a dar socos na cara dele que fizeram seu nariz começar a sangrar - NÃO MECHE MAIS COM ELA TA ME OUVINDO ?!! - disse deixando - o cair no chão - Jéssy arruma suas malas, você vai comigo pra Londrina
- Ta .. eu.. eu vou arrumar minhas coisas
A ajudei a guardar as coisas dela dentro de algumas malas enquanto o Anderson impedia o Téo de fazer qualquer coisa, se bem que acho que ele não tinha nem condição de fazer nada depois da surra que dei nele. Assim que ela terminou de pegar tudo eu e o Anderson a ajudamos a colocar as coisas dentro do taxi e voltamos ao aeroporto, queria voltar ainda hoje pra Londrina.
- Luan, pra onde você vai me levar ? não conheço ninguém em Londrina
- Você vai ficar na minha casa Jéssy, não se preocupe
- Mas e seus pais ?, eles não vão achar ruim ?
- Não - sorri - foi minha mãe que pediu pra eu te levar la pra casa
- Sua mãe ? - disse fazendo uma carinha de espanto
- Sim, eles já sabem de você - sorri - relaxa, eu vou cuidar de você - beijei sua testa
Ela apenas sorriu e se aconchegou em meu peito, e o jatinho decolou, ao decorrer do vôo ela acabou pegando no sono deitada no meu peito, e confesso que amei aquilo, fiquei a viagem toda acariciando os cabelos dela e sentindo o cheiro do seu perfume, doce e delicioso.
  Horas depois chegamos em Londrina, não queria acordar a Jéssy então a peguei no colo e fui com ela até onde um táxi já estava nos esperando, entrei no táxi e a coloquei deitada no meu colo, o Anderson foi no banco do carona
- Lu, onde a gente ta ? - disse abrindo os olhos
- Estamos indo pra minha casa - sorri - você dormiu a viagem toda
- Nossa - se sentou - eu acho que eu estava cansada mesmo
- Eu tenho certeza sua dorminhoca - disse conseguindo tirar alguns risos dela
- Obrigado Luan - sorriu - se não fosse você eu não sei o que seria de mim
- Não precisa agradecer... Fiz isso porque te amo
Ela apenas sorriu e me deu um beijo no rosto. Logo chegamos no condominio e assim que paramos em frente a minha casa agradeci ao motorista e desci do táxi, ajudei a Jéssy com as malas e me despedi do Anderson, que aproveitaria o táxi pra voltar pra casa, afinal já estava de noite.
- Aqui que é a sua casa Luan ? - falou admirando o local
- É sim - sorri - vem, tem pessoas pra você conhecer
Ela apenas concordou com a cabeça e me seguiu até a porta, ela parecia nervosa, entrou em casa devagar olhando tudo com cuidado e um pouco encolhida, sempre andando pertinho de mim, a guiei até a sala onde meus pais estavam com a Bruna, provavelmente estavam me esperando.
- Oi gente - sorri - chegamos, essa é a Jéssy
- Oi querida - minha mãe se levantou para abraça -la
- Oi, você é a mãe do Luan ? - perguntou sem jeito
- Sou eu sim - sorriu - o Luan falou muito de você - me olhou
- Mãe ! - disse ficando vermelho
- Seu filho é um anjo - me olhou sorrindo - a senhora é muito sortuda por ter ele
- Pode me chamar de você - sorriu
- E eu sou o pai do Luan - disse se apresentando - muito prazer em conhece -la
- O prazer o meu - disse o abraçando - o senhor é muito parecido com o Luan
- Já me falaram - brincou - seja bem vinda
- Eu não esqueçam de mim - Bruna se manifestou - sou a irmã do Pi
- Do Pi ? - disse confusa
- Eu chamo o Luan de Pi - sorriu - e ele me chama de piroca ¬¬' ~riu
- Que apelido hein Luan ?! - me olhou rindo - você é muito linda
- Obrigado - Bruna agradeceu - você também é muito linda !
- Você deve estar com fome né querida ? - ela apenas concordou - vou preparar alguma coisa pra você - disse indo pra cozinha
- Luan leva a Jéssy pro quarto de hospedes, pra ela deixar a mala dela la
- Ta bem pai - sorri - vem Jéssy
Peguei as malas dela e fui a guiando até o quarto de hospedes que estava meio bagunçado afinal foi tudo de ultima hora, se eu soubesse teria mandado arrumar o quarto pra ela. Depois de deixar suas malas no quarto descemos pra sala onde minha mãe trouxe um lanche bem caprichado pra nós todos. Comemos e conversamos quase a noite toda e quando começou a escurecer fomos pros nosso quartos, e eu fui levar a Jéssy até o quarto dela e aproveitar pra dar boa noite
- Seus pais e sua irmã são uns amores - disse se sentando na cama
- Se viu ?! - sorri - eles gostaram de você ! - falei satisfeito
- E eu gostei muito deles.. Lu, não quero ficar dando trabalho pra vocês, vou tentar alugar algum apartamento por aqui mesmo em Londrina, assim fico longe do meu irmão e não dou trabalho pra vocês - disse meio sem jeito
- Não se preocupa com isso - sorri - por mim você não iria embora daqui nunca mais - disse acariciando seu rosto enquanto olhava no fundo de seus olhos
- Eu já te disse que você é um anjo ? - sorriu - eu te amo - disse baixinho
- Eu também te amo - cochichei pra ela e ela foi se aproximando de mim, senti sua respiração ofegante e seu coração batendo rápido, coloquei minha mão em sua nuca e nos beijamos ...

 Aquele beijo foi como se eu estivesse flutuando nas nuvens, um beijo doce com gosto de mel, o sabor da paixão pulsando em minhas veias, e a vontade de toma -la pra mim, de não parar aquele beijo nunca mais. A unica coisa que me importava naquele momento era eu e ela, e o resto do mundo que se exploda, eu queria fazer aquele momento durar para sempre. Mas, como dizem, tudo que é bom dura pouco e aquele momento teve que acabar ...

Oiiiiiii *-* hihi, não venham me falar que esse capitulo fico ruim que eu mato vocês ! u.u kkk, eu gosti *-* hehe, o Luan deu um surra no Téo \õ/ uhuu kk, e levo a Jéssy pra casa dele pra cuidar dela *-* awm *-* ti lindo meu Deus do céu <3 hihi. Um beijo *u* *u* paro tudoo !!! sera que eles já vão se acerta ? olha eu só digo uma coisa : muhahaha ! kkk #parei u.u kkk, se liguem nas coisas que eu vou fazer nessa fic hehe. 10 comentarios lindos pro capitulo 26 *-* . Háaa não comentem só "continua" comentem o que estão achando poxa vida :c , e podem dar dicas tbm hihi <3 . há sim, coloquem o nome ou o user do twitter de vcs no fim do comentario (só vou aceitar comentarios assim pra prevenir que uma pessoa comente varias vezes em anonimo) então é isso *-* comentem amorzinhos, amu ocês <3, beijoos.